sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

MALDITA INCLUSÃO DIGITAL?


Inclusão Digital pode ser considerada como democratização das tecnologias. Esse assunto tem sido muito repercutido no Brasil pelas dificuldades encontradas para a implantação.
Incluir uma pessoa digitalmente não apenas "alfabetizá-la" em informática, mas sim fazer com que o conhecimento adquirido por ela sobre a informática seja útil para melhorar seu quadro social. Somente colocar um computador na mão das pessoas ou vendê–lo a um preço menor não é, definitivamente, inclusão digital.
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Desde o início de 2005, foi implantado pelo Governo Federal um projeto de inclusão digital: Computador para todos. Esse projeto é voltado para a classe C e permite a oferta de computador e acesso à Internet a preços subsidiados

Por isso, para que a relação homem-máquina ocorra, é indispensável o uso das interfaces e da interatividade. Sem estes dois fundamentos, é impossível haver qualquer tipo de relação homem-máquina dentro da Internet ou mesmo fora dela.

Quanto a realidade virtual, ela tornou todas as relações do homem com o computador mais fáceis, para que ocorra de forma mais agradável, divertida, funcional ou eficiente.

As máquinas fazem parte da vida do ser humano há muito tempo, desde que os homens das cavernas passaram a caminhar e sobreviver pela Terra. Máquinas? Sim, máquinas. E porque não? Neste caso é só atribuirmos ao termo máquina um novo significado: tudo que ajuda ao homem a desempenhar algum tipo de função com maior facilidade. A espécie humana depende tanto dos computadores, que muitas empresas, hospitais, indústrias e mesmo pessoas comuns não conseguiriam viver sem o auxílio desta máquina. Inúmeras pesquisas vem acompanhando a relação que ocorre entre o ser humano (Homem) e os computadores (máquinas), tanto que a HCI (Human Computer Interaction) foi instituída para estudar a relação de interação homem-computador. E esta está tão presente que os computadores futuros serão projetados para atender às necessidades do usuário, reconhecê-las e entender sua linguagem verbal e não-verbal, já que a nossa linguagem usual não é adequada para o relacionamento homem-máquina.

Muitas pessoas não sabem nem o que é um computador e passam a ser excluídas, isoladas da sociedade atual. Uma outra preocupação é a de que o homem está deixando de se relacionar com outros de sua espécie para se relacionar com os computadores. E muitos deles, quando se relacionam com qualquer outra pessoa, é através do computador conectado à Internet.

Dentro deste tópico é necessário dar uma nova grafia ao termo Homem-Máquina, porque muitas vezes quando um usuário se conecta a Internet, não busca uma relação com um computador, mas sim com uma pessoa através do computador. Por isso: Homem-Máquina-Homem.

Geralmente a primeira coisa que se mostra nas relações virtuais é o que mais se esconde nas relações físicas (ou reais): o interior das pessoas. Mas mesmo assim, ela deve seguir as "regras", ou melhor, signos criados especialmente para os chats. Emoticons, gírias, e tantos outros são obrigatórios para quem quer conversar com alguém em uma sala. E só seguir todas essas recomendações para ser o mais novo "internauta" da face da Terra! E é justamente isso que preocupa. É muito fácil distanciar-se do mundo real e passar a fazer parte do mundo virtual. Nele não existe qualquer tipo de problema, e se existir é só desconectar ou trocar de apelido para passar a ser uma nova pessoa.

Será este o futuro das relações humanas? Será que para poder conversar com alguém um computador e uma linha telefônica necessariamente devem estar no meio? Saber dosar é fundamental para as relações reais, mas principalmente para as virtuais.

(Fonte:Geocities)

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